O Adeus do Jazz ao Chick Corea 

25-02-2021

Chick Corea, que morreu no dia nove de fevereiro último, aos 79 anos, escreveu seu nome na história do jazz como um prodigioso improvisador, um compositor versátil e um pioneiro do jazz fusion.  É um dos mais importantes pianistas do jazz pós bebop, ao lado de McCoy Tyner, Keith Jarrett, Bill Evans e Herbie Hancock. A medida de seu prestígio pode ser dada pelos 23 prêmios Grammy, que ganhou, em mais de 60 indicações, ao longo de sua carreira.

Filho do trompetista de uma banda de dixieland jazz, Chick Corea começou a estudar o piano aos quatro anos de idade. Cresceu ao som do bebop, ouvindo com seu pai os discos de Dizzy Gillespie, Charlie. Além do piano, recebeu ainda lições de bateria, o que influenciou o futuro estilo percussivo que desenvolveu em seu toque.

Chick Corea iniciou sua carreira tocando com os grupos de latin jazz de Mongo Santamaria e de Willie Bobo. Essa vertente latina marcou seu jazz e o acompanhou por toda a carreira. Nos anos 60, Corea começou a ser requisitado por músicos como o saxofonista Sonny Stitt, o flautista Herbie Mann, e o baterista Art Blakey, até fixar-se no grupo do saxofonista Stan Getz.

O pianista estreou como líder com o álbum Tones, gravado em 1966. Contudo, foi seu segundo trabalho, Now He Sings, Now He Sobs, de 1968, que chamou mais atenção.

Esse disco tornou-se um clássico do jazz, com Corea elevando a um nível superior o formato do trio de piano, baixo e bateria. Essa formação tornou-se uma constante na trajetória de Chick Corea.

Fonte: https://veja.abril.com.br/blog/noblat/o-adeus-do-jazz-ao-pianista-chick-corea-por-flavio-de-mattos/







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